Introdução
Ladakh, terra de muitos passos em tibetano, apesar de formar parte da Índia, foi durante séculos um pequeno reino budista em pleno Himalaia. Hoje é conhecido como o “Pequeno Tibete” e é um dos lugares onde a cultura tibetana mais se preserva.
Leh, sua capital, se encontra a 3500 metros de altitude, isolada do resto do mundo por 4 passos de montanha intransponíveis durante boa parte do ano devido ao acúmulo de neve durante inverno. No seu curto verão, em Leh se encontram viajantes e montanhistas de todo o mundo e ali passaremos nossos primeiros dias de aclimatação, visitando monastérios budistas e templos da cidade e arredores, sentindo-nos literalmente a quatro passos do céu.
O Guia desta Viagem: Luiz Simões
Luiz Simões deixou os estudos de biologia para ser fotógrafo. Depois de alguns anos trabalhando em estúdio decidiu dedicar-se a viajar e por 5 anos não teve moradia fixa conhecendo diversos países na Ásia, África, Europa e América. Antes de fixar sua residência em Barcelona, Luiz tornou-se um grande adepto do ciclo turismo. Na década de 80 realizou sua primeira viagem em bicicleta, percorrendo 2 mil quilômetros por Marrocos. Depois de muitos estudos e preparativos realizou a mais difícil de suas viagens: a travessia da Argélia em solitário, pedalando 5 mil quilômetros pelo Sahara, até as regiões do Hogar e do Tassili n'Ajjer, com trechos de 300 quilômetros sem água e de até 16 dias sem cidades. Em sua primeira viagem ao Himalaia, em 1989, conheceu Manoel Morgado. Um mês e meio de pedaladas cruzando passos a mais de 4 mil metros de altitude entre Kashmir, Ladakh e Zanzkar os converteu em eternos amigos.
Ao longo de 25 anos Luiz pedalou mais de 50 mil quilômetros por rotas como a Transahariana, Tamanrrasset-Djanet, Kashgar-Lhasa- Katmandu, Karakorum Highway, Zanzkar, Srinagar-Leh- Manali, Patagônia, os salares de Uyuni e de Atacama ou Douz-KzarGhilane na Tunísia. Suas viagens se publicaram em revistas do Brasil, Espanha e Inglaterra. Em 1988 Luiz estagiou por varias semanas na fábrica de bicicletas que patrocinou algumas de suas viagens e durante 1994 foi assessor de ciclo turismo da Evans Cycles, a maior rede de lojas de bicicletas de Londres.
Luiz guia as viagens dos Pirineus, ciclo turismo na Lapônia no inverno e o trekking no Ladakh.
Importante: Por motivos alheios à vontade de todos os envolvidos, este(a) guia poderá ser substituído por outro especialista da mesma equipe.
Razões para escolher o programa que oferecemos
Onde fica
A região do Ladakh encontra-se no extremo norte-noroeste do subcontinente Indiano (Ásia).
Como Chegar
Voando para Delhi e no dia seguinte para Leh, onde inicia o Trekking.
Clima
Nas montanhas temos uma variação bastante grande de temperatura dependendo da altitude onde estamos. Em Leh, os dias são sempre ensolarados nesta época do ano, com temperaturas ao redor de 15 graus, podendo a noite chegar aos 5 graus. Durante o trekking, temos temperaturas agradáveis para caminhar durante o dia, mas ao cair do sol fará bastante frio principalmente nos vilarejos mais altos, quando pode chegar a 5 graus negativos durante a madrugada.
Fuso Horário
8h30 a mais em relação ao horário oficial de Brasília, sem considerar mudanças relacionadas ao horário de verão.
Grau de Dificuldade
O grau de dificuldade de uma trilha é bastante subjetivo. O que é uma trilha fácil para um, é impossível para outro dependendo da forma física, experiência, idade e mais do que tudo motivação. Apesar disso, de um modo geral, costuma-se classificar este trekking em grau médio de dificuldade. A média de distâncias percorridas será de aproximadamente 11 km por dia. A altitude é grande fator de dificuldade, já que em alguns dias estaremos acima de 4.000 metros e cruzaremos um passo de 5.100 metros. Também o frio dificulta um pouco, mas com bom equipamento, essa dificuldade é contornada. Como resumo, podemos dizer que uma pessoa saudável, em regular estado de preparo físico poderá fazer esta trilha sem maiores problemas. Recomendamos um preparo físico de pelo menos 6 meses para aqueles que são sedentários. Caminhadas, bicicleta e aparelhos como step nas academias são treinos efetivos para o que vamos enfrentar na trilha.
Sobre o Trekking
Apesar de estarmos em uma região bastante remota, procuramos deixar a caminhada o mais confortável possível, afinal são 9 dias nas montanhas e a maior parte das pessoas não está acostumada a trekkings longos. Você entregará todos os dias pela manhã seu duffle bag com todo seu equipamento ao nosso muleiro para que transporte sua bagagem nas mulas. Você caminhará com apenas uma mochila de 30 a 50 litros com sua máquina fotográfica, um litro de água, filtro solar e labial, anorak (corta vento), alguns snacks e as roupas que, pela manhã, orientaremos para você levar. Nossa equipe estará sempre atenta as nossas necessidades e terão o maior prazer em levar também esta pequena mochila caso você esteja cansado ou tenha algum problema de coluna.
Acomodação durante o Trekking
Em Delhi nos hospedaremos no Hotel Le Meridien (5*) ou outro hotel similar em apartamentos duplos com café da manhã. Caso você prefira, pode optar pelo apr individual com um custo extra de US 1400,00. Caso ao final do período de inscrição alguém fique sem par para dividir o quarto, terá de pagar um suplemento de acomodação individual de US$ 700,00.
Durante o trekking, dormiremos em barracas duplas de alta montanha. Teremos equipamentos de camping e cozinha, incluindo barraca refeitório com cadeiras dobráveis e barraca WC.
Roupas e Equipamentos
Os participantes receberão completa lista de roupas e equipamentos para serem levados. As roupas de cidade poderão ser deixadas em Leh durante o trekking, e o restante será colocado em um duffle bag (grande bolsa de cordura com zíper) e levada por mulas. Cada cliente tem direito a 15kg para ser carregado pelas mulas.
Seguro Obrigatório com Resgate de Helicóptero
Para esta viagem é obrigatória a aquisição de um seguro de viagens que inclua resgate por helicóptero, não incluso no pacote. Apesar do grupo estar acompanhado por um excelente guia, é tranquilizante saber que, se algo acontecer, você pode ter tratamento gratuito nos melhores hospitais ou, se for o caso, ser transportado a um dos países vizinhos com melhor atendimento médico sem custo. Toda ocorrência deve ser comunicada o mais rapidamente possível à companhia de seguros. Leia com muita atenção seus direitos e deveres perante a seguradora para não haver problemas futuros. É importante se certificar que o seguro cobre resgate por helicóptero.
Dinheiro e a$$untos afins
Nos dois dias em Delhi deveremos pagar pela alimentação, já que apenas o café da manhã está incluído. Já em Leh e durante o trekking, teremos pensão completa e não gastaremos nada com alimentação. Gorjetas não estão incluídas e o artesanato é bonito e barato. Importante: Nossa recomendação é levar o dinheiro dividido em Cartão de Débito (não é cartão de crédito, mas um cartão que possa ser usado em caixas eletrônicos para sacar dinheiro), cartão de crédito normal (de preferência Visa ou Mastercard (American Express não é muito aceito na Índia) e Dólar ou Euro. Ao levar dólares,tenha em mente que devem ser as notas novas, com as caras dos presidentes “grandes” e não as notas antigas, de preferência, que não contenham nenhuma rasura.
Gorjeta Equipe: Recomendamos US$ 150 por pessoa de gorjeta para nossa equipe.
Vistos
Brasileiros necessitam de visto para entrar na Índia. Vistos não garantem a admissão automática no país.
Se seus voos tem conexão em outros países, pode haver a necessidade de outros vistos.
Documentação de viagem
Vacina contra febre amarela: obrigatória
Dicas bem intencionadas