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Informações Gerais - Trekking ao Campo Base do Everest

Introdução

Everest para os ocidentais; Sagarmatha, A Deusa Mãe da Terra, para os nepaleses; ou Qomolongma, para os tibetanos. A mais alta montanha da Terra, por décadas, era um sonho exclusivo dos grandes alpinistas. Hoje, temos uma nova realidade: o amor pelas montanhas e por culturas pouco influenciadas pelo Ocidente tem atraído ao Everest pessoas de todas as partes do mundo, de várias idades, profissões e interesses.

Nessa viagem, caminharemos por trilhas usadas há centenas de anos pela população local, pois caminhar é o único meio de locomoção no acidentado relevo das montanhas do Nepal. Por 16 dias conheceremos vilarejos e monastérios rodeados pela mais linda paisagem deste planeta, além de 4 dias em Katmandu e em pequenas cidades do Vale de Katmandu explorando seus magníficos templos e rica cultura.

Devido a este trekking ser um dos mais altos do mundo, chegando a 5.555 metros de altitude, nosso processo de aclimatação é extremamente cuidadoso; nosso roteiro prevê 11 dias de caminhada até chegarmos ao campo base do Everest e mais 4 dias para voltar a Lukla. Além disso, em boa parte dos dias faremos caminhadas de aclimatação atingindo altitudes que serão as que dormiremos nas noites subsequentes.

Sobre os Guias das Expedições:

Manoel Morgado

Para Manoel Morgado viajar sempre foi parte integral de sua vida. Desde muito jovem aventurou-se primeiro pelo Brasil e depois pelos países da América do Sul. Em 1980 formou-se em medicina e fez especialização em pediatria, mas antes de começar a trabalhar seguiu para uma longa viagem de dois anos de duração pela Europa e Ásia e este ano na Ásia acabou sendo determinante em sua história de vida. Voltando ao Brasil trabalhou como pediatra por cinco anos, mas acabou percebendo que necessitava unir trabalho com viagens e voltou para a Ásia onde viajou por outros três anos.

Em 1992 abriu sua primeira empresa de turismo levando brasileiros para viajar pelos lugares que amava. Desde então guiou centenas de pessoas por inúmeros países. Em sua convivência com as culturas asiáticas acabou entrando em contato com yoga, meditação e budismo que influenciaram profundamente sua maneira de ver o mundo. Também teve a oportunidade de praticar vários esportes de aventura como kayaking, rafting, ciclo turismo, escalada em rocha e em gelo. Mas estar rodeado por montanhas nevadas é o que faz com que se sinta mais realizado. Manoel já escalou dezenas das principais montanhas do mundo incluindo as mais altas da América do Sul (Aconcágua), da América do Norte (McKinley), da Europa (Elbrus), da África (Kilimanjaro), da Oceania (Kosciuszko), além das mais altas da Bolívia (Sajama) e do Equador (Chimborazo), do Irã (Damavand). Em setembro de 2009 escalou o Cho Oyu, (8201 metros), a sexta mais alta montanha do planeta, e em maio de 2010 colocou os pés no cume do Everest tornando-se o oitavo brasileiro a lograr este feito.

Em dezembro de 2011 concluiu a escalada da montanha mais alta de cada continente, o chamado Sete Cumes (Seven Summits), tornando-se o segundo brasileiro a conquistar este feito. Em março de 2012 lançou seu primeiro livro - Sonhos Verticais - contado suas escaladas do Cho Oyu e Everest e nos anos seguintes publicou mais dois livros, “Manaslu, em busca dos meus limites” e “Sete Cumes, uma vida nas montanhas”.
Atualmente divide seu ano entre estar nas montanhas em suas expedições pessoais e os grupos que guia e seu veleiro “Good Karma” fazendo a circunavegação do planeta.


Katherine de las Nieves

Filha de um casal venezuelano - espanhol e chilena por escolha, encarna com perfeição uma vida multicultural. É formada em arqueologia e tem estudos em historia das artes.

Apaixonada pelas viagens, os esportes de aventura e as causas sociais, ela sempre se envolveu em atividades muito diferentes desde trabalhar como comissária de bordo, até contar com certificações diversas, entre elas primeiros socorros ao ar livre (Wilderness First Responder - WFR) da NOLS.

Desde 2015 trabalha na Morgado Expedições guiando expedições de trekking ao redor do mundo e realizando viagens exploratórias para organizar novos roteiros. Visitou mais de 50 países, e durante longas estadias na India entrou em contato direto com o budismo, hinduísmo e yoga que se tornaram parte integrante de sua vida. Fez vários retiros residenciais em centros budistas e também em ashrams hindus que mexeram profundamente na forma em que olha para o mundo. Pratica yoga diariamente e vive na busca constante de uma vida mais equilibrada com a natureza e com as outras pessoas.

Importante: Por motivos alheios à vontade de todos os envolvidos, o guia poderá ser substituído por outro especialista da mesma equipe.

Razões para escolher o programa que oferecemos

  • Nosso parceiro possui experiência em mais de 70 grupos ao Campo Base do Everest além de vários outros treks no Nepal.
  • O hotel 5* antes e depois do trek em Katmandu para maior conforto de nossos clientes.
  • O processo de aclimatação mais lento e cuidadoso do mercado não só nacional como internacional. Este trek tem 16 dias de duração conhecendo vilarejos não visitados pela grande maioria das empresas e fazendo passeios para vales laterais. Com isso, não só garante-se uma aclimatação mais segura, mas também visita-se melhor esta fantástica região.
  • A mesma equipe de dedicados sherpas há muitos anos, tendo com isso uma equipe coesa e extremamente confiável que dá todo o apoio que nós e nossos clientes necessitam. Temos uma relação guia/cliente de um guia para cada 3 clientes.
  • Mais dias em Katmandu para explorar esta interessantíssima cidade com acompanhante da equipe, que ten uma vivência pessoal de anos neste país e que poderá lhes contar dos costumes locais e sobre suas religiões, hinduísmo e budismo. O trek ao campo base do Everest é muito mais do que um dos treks mais lindos deste planeta, é uma experiência cultural muito intensa desde que os trekkers estejam acompanhados de guias que conheçam profundamente a cultura local.
    Esses dias a mais também são pensados para que você possa descansar do longo voo e do grande fuso horário.
  • Os melhores lodges do percurso, sendo que em 3 noites oferecemos, sem custo extra, banheiro e chuveiro no quarto e em duas noites lençóis elétricos para as noites mais frias. Além disso, a partir de 4000 metros damos bolsas de água quente para uma noite mais confortável.
  • Comida a la carte incluída em todos os lodges para que cada um possa escolher o que quer comer e assim possa estar bem alimentado para o esforço da caminhada apesar da inapetência normal de altitude.
  • Como dia de aclimatação vamos a um monastério isolado nas montanhas que é raramente visitado por outros grupos, com quem temos uma relação de amizade com seus monges e para o qual a Morgado Expedições – ME ajuda financeiramente há anos.
  • Realizamos projetos sociais de profundo impacto na vida dos habitantes de pequenos vilarejos que por estarem fora das rotas normais de trekking são muito carentes.
  • Em Katmandu nosso guia Morgado Expedições - ME revisará o equipamento de cada um dos trekkers e, no dia seguinte, acompanha o grupo a uma das excelentes lojas de material de montanha para comprar e alugar o que for necessário.
  • Oferecemos um passeio panorâmico de helicóptero no último dia de trekking (opcional), uma maneira maravilhosa de rever esta linda região sob um outro ponto de vista.
  • Oferecemos um vídeo (opcional) que servirá como uma linda recordação desses dias tão intensos vividos durante o trek.  

Onde fica

O Nepal está situado no sul da Ásia, sendo limitado ao norte pelo Tibete (ou China de acordo com os chineses) e ao leste, sul e oeste pela Índia. O Everest está situado na cordilheira do Himalaia. A cordilheira, entre a China e a Índia, tem altitude que varia entre 4877m 8848m. Inclui 08 dos 14 picos  com mais de 8000m de altitude no planeta. São eles: Sagarmatha (Mt. Everest) 8848 m, (2) Kangchenjunga - 8586 m, (3) Lhotse - 8516m, Makalu - 8463m, (5) ChoOyo- 8201 m, (6) Dhaulagiri - 8167m, (7) Manaslu - 8163m e Annapurna - 8091 m

Como Chegar

Voando para Katmandu, onde o transfer estará lhe aguardando.

Clima

Nas montanhas há uma variação bastante grande de temperatura dependendo da altitude onde estamos. Em Katmandu, a temperatura será agradável durante o dia, ao redor de 25 graus, caindo um pouco a noite. Durante o trekking, temos temperaturas agradáveis para caminhar durante o dia, mas ao cair do sol fará bastante frio principalmente nos vilarejos mais altos, quando podem chegar a 12 graus negativos durante a noite. Como não chegamos ao lodge depois das 4 da tarde, nunca pegaremos essa temperatura, a não ser no dia do por do sol no Kala Patar. Mas, daí teremos o Everest na nossa frente e isso compensa qualquer frio.

Melhor Época

Para a realização do Trekking, a época ideal é a primavera (março e abril) e o outono (outubro e novembro), épocas em que a visibilidade das montanhas é ideal e a temperatura não muito fria.

As informações climáticas aqui apresentadas são baseadas em informes científicos do clima predominante nesta região.  Declaramos que não nos responsabilizamos por eventos climáticos desfavoráveis que venham a afetar as atividades de nossos programas.

Fuso Horário

08h45 a mais em relação ao horário oficial de Brasília, sem considerar mudanças relacionadas ao horário de verão.

Grau de Dificuldade

O grau de dificuldade de uma trilha é bastante subjetivo. O que é uma trilha fácil para um, é impossível para outro dependendo da forma física, experiência, idade e mais do que tudo motivação. Apesar disso, de um modo geral, costuma-se classificar a trilha do campo base do Everest em grau médio de dificuldade. As distâncias percorridas a cada dia são pequenas, de um modo geral não mais de 10 quilômetros, a acomodação confortável, a comida boa e variada, e acredite, tudo isso influencia na maneira como você percebe a dificuldade de uma caminhada. Como fator de dificuldade, a altitude é grande e por muitos dias permanecemos acima de 4.000 metros. Também o frio dificulta um pouco, mas com bom equipamento, essa dificuldade é contornada. Como resumo, podemos dizer que uma pessoa saudável, em regular estado de preparo físico poderá fazer esta trilha sem maiores problemas. Recomendamos um preparo físico de pelo menos 3 meses para aqueles que são sedentários. Caminhadas, bicicleta e aparelhos como step nas academias são treinos efetivos para o que vamos enfrentar na trilha. Mas, mais do que tudo, desfrutar o que esta trilha nos oferece será o melhor incentivo para completar cada dia com um sorriso nos lábios.

Sobre o Trekking

Apesar de estarmos em uma região bastante remota, procuramos deixar a caminhada o mais confortável possível, afinal são 15 dias nas montanhas e a maior parte das pessoas não está habituada a trekkings tão longos. Você entregará todos os dias pela manhã seu duffle bag com todo seu equipamento aos nossos carregadores e caminhará com apenas uma mochila de 30 a 50 litros com sua máquina fotográfica, um litro de água, filtro solar e labial, anorak (corta vento), alguns snacks e as roupas que, pela manhã, orientaremos para você levar. Nossos carregadores e sherpas estão sempre atentos a nossas necessidades e terão o maior prazer em levar também esta pequena mochila caso você esteja cansado ou tenha algum problema de coluna. Neste trekking usamos abrigos de montanha e não barracas, o que acrescenta um considerável grau de conforto. À noite sempre estaremos dentro da sala de refeições que é aquecida e a comida é saborosa e variada. Existe também a possibilidade de banhos diários com água aquecida. E, como um toque extra de conforto, nas noites acima de 4.000 metros (Dimboche, Lobuche, Gorak Shep), você ganhará uma bolsa de água quente para colocar no seu sleeping bag antes de ir dormir de modo que ao entrar nele já estará aquecido e assim se manterá por várias horas durante a noite. A equipe leva um telefone por satélite e disponibiliza seu uso ao custo de US$ 3 por minuto). Mais e mais os lodges estão oferecendo wifi a um custo de US$ 1,00 por 5 minutos.
Todos os valores informados, podem sofrer ajustes.

Acomodação durante o Trekking

Durante o trekking, nos hospedaremos em abrigos de montanha em quartos duplos. O banheiro é fora do quarto, mas normalmente dentro do prédio onde dormiremos. Não podemos garantir quartos individuais durante o trekking mesmo para aqueles pagaram o suplemento em Katmandu. Usamos os melhores lodges em cada vilarejo sendo que os requisitos usados para a escolha são limpeza, boa comida e hospitalidade.
A cada ano que passa os abrigos estão ficando mais confortáveis. De um modo geral são construções de pedra e madeira de dois andares. No andar de baixo ficam a cozinha e a sala de refeições. Nesta sala existem mesas e bancos cobertos de tapetes tibetanos e uma salamandra que é ligada ao redor das 17 horas deixando a sala aquecida. No andar de cima são os quartos, cada um com duas camas razoavelmente estreitas com travesseiros. Os quartos não são aquecidos. O banheiro que tradicionalmente era fora, em uma pequena casinha de madeira e com um buraco no chão (sem muito mau cheiro ou moscas devido ao frio e a altitude), hoje mais e mais está dentro do abrigo e com privada de louça. Também o chuveiro costumava ser fora (e em alguns abrigos ainda é) com um balde acima do teto onde era colocado 20 litros de água quente. Mais uma vez, isto está mudando e com mais frequência são dentro da casa e aquecidos a gás. É possível tomar banho em todos os abrigos com exceção de Gorak Shep, nossa noite mais alta. Mas, devido ao frio e o fato do ar ser muito seco, não há necessidade de banho todos os dias.

Roupas e Equipamentos

Os participantes receberão completa lista de roupas e equipamentos para serem levados para o Nepal ou comoprados lá. Parte desta roupa pode ser deixada em Katmandu (o que não será útil na trilha), e o restante será colocada em um duffle bag (grande bolsa de cordura com ziper que pode ser comprada em Katmandu) e levada por nossos carregadores. Cada cliente tem direito a 15 para ser carregado pelos carregadores. Caso o peso ultrapasse os 15 kg outro carregador pode ser contratado a um custo extra.

Seguro Obrigatório com Resgate de Helicóptero

Para esta viagem é obrigatória a aquisição de um seguro de viagens que inclua resgate por helicóptero, não incluso no pacote. Apesar do grupo estar acompanhado por um excelente guia, é tranquilizante saber que, se algo acontecer, você pode ter tratamento gratuito nos melhores hospitais ou, se for o caso, ser transportado a um dos países vizinhos (Tailândia ou Cingapura) com melhor atendimento médico sem custo. Toda ocorrência deve ser comunicada o mais rapidamente possível à companhia de seguros. Leia com muita atenção seus direitos e deveres perante a seguradora para não haver problemas futuros. É importante se certificar que o seguro cobre resgate por helicóptero.

Dinheiro e a$$untos afins

A alimentação em Katmandu é boa, variada e barata e com US$ 20 por dia come-se duas boas refeições. Gorjetas não estão incluídas e o artesanato é bonito e barato. A recomendação é levar o dinheiro dividido em Cartão de Débito (não é cartão de crédito, mas um cartão que possa ser retirado dinheiro em caixas eletrônicos lá), cartão de crédito normal (Visa ou Mastercard, pois American Express não é muito aceito no Nepal) e Dólar ou Euro. Se levar dólares, devem ser as notas novas e preferencialmente sem rasuras ou danificadas, com as “caras” dos presidentes “grandes” (as antigas não são aceitas). Durante o trekking gasta-se ao redor de US$ 4,00 por banho (todos os lodges oferecem banhos com água quente), recarga de eletrônicos (em média US$ 4,00 por hora), bebidas engarrafadas (não estão incluídas), telefone por satélite (US$ 3 por minuto). A gorjeta recomendada para a equipe é de US$ 100,00. Além disso, ao chegar ao aeroporto tiraremos o visto do Nepal com um custo de US$ 40 (levar uma foto 3x4). Precisa de oura foto 3x4 para a permissão de trekking.

Vistos

Brasileiros podem tirar visto do Nepal na chegada e custa aproximadamente US$ 40 por um mês. Necessita uma foto 3x4 para o visto e uma foto 3x4 para o permit do trekking.
Se seus voos tem conexão em outros países, pode haver a necessidade de visto antecipado.

Documentação de viagem

 

Vacina contra febre amarela: obrigatória

 

Dicas bem intencionadas

 

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